Monday, June 27, 2005

Exumei a tese

vou testar-lhe novos dados. Ressuscitá-la.
Toda esta movimentação, remete-me lá para trás:
a minha cadeira de curso foi uma cabra chamada matemática - bicho alarve, do 1º ano, a quem não concedi mais do que uma única visita.
Num Setembro, chamei o
.
Que precisava de ajuda dele. Que tinha o curso preso por uma cadeira. Que prometia ter atenção.
Às 7 da manhã de sábado bateu-me à porta ele, cadernos, lápis de carvão e montes, montes de chocolates. Sentámo-nos e fui warped para uma linguagem tão especial que parecia poética.
- A calculadora?
- Qual calculadora?
- A tua!
- Ah. Tenho aqui esta em forma de smartie.
Tivemos de aterrar e ir comprar uma calculadora com botões que fizessem operações transcendentes. Aproveitei para beber café.
Ainda tentei explicar-lhe que a curva de Gauss mais parecia a jibóia depois de engolir o elefante, mas o zé não sabia quem era o principezinho.
De noite foi-se embora e regressou no dia seguinte, pela mesma hora, a bagagem do costume.
Saíu antes das 5 da tarde, porque tinha de estar em casa a tempo de ver a série de sci-fic da televisão.
Na segunda-feira foi ter comigo à faculdade mas saíu logo. Disse-me depois que as caras de pânico lhe tinham feito muita impressão.
Eu passei!
Agora vou-me dedicar ao turismo. Assunto sério.

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