da saga que começou ontem. Para focalizar somente o necessário e sobretudo para não perder informação.
Dia 27 de Setembro, 15h10
A J. telefona para o meu telemovel a avisar que dois rapazes tinham roubado o telemóvel à Mariana. Um deles, a seguir, apertou-lhe o pescoço, pos uma perna entre as pernas dela e fê-la cair ao chão. Estavam à porta da Escola Secundária da Portela, Rua das Escolas.
Às 15h40 cheguei à Portela e dirigimo-nos à esquadra de Moscavide. No caminho liguei apra o 118 para me darem o nº da esquadra de Moscavide. Fiz a chamada mas fiquei a ouvir conversa de fundo. Fiz segunda chamada e consegui confirmar que era aquela a esquadra onde me deveria dirigir.
Quando lá chegámos o Agente explicou que na minha primeira chamada pensou que era a gozar e pos o telefone de lado, até desligarem do outro lado.
Entre as 16 e as 17 horas a Mariana descreveu tudo o que lhe aconteceu, o melhor que pode - aparentavam 17 a 20 anos, eram altos, um tinha tranças e o outro tinha o cabelo desenhado. Mandaram sair um carro patrulha, à procura dos indíviduos descritos pela Mariana, sem sucesso.
Trocaram-se alguns telefonemas e, pelas 17h30 decidiram sair com dois carros patrulha, indo a Mariana num deles para ajudar a identificar alguém. Pelas 18h00 conseguiram obter dois carros e partiram com a minhafilha lá dentro. Eu fui à reunião de encarregados de educação da Madalena. Combinei com o agente voltar à esquadra para formalizar a queixa no fim da reunião, que coincidiria com o regresso da patrulha.
Ás 19h30 regressei à esquadra e juntei-me à Mariana. Às 20h30 fomos recebidas pelo agente de serviço. Eram 23h00 quando chegámos a casa.
Trago um despacho para ir à Polícia Judiciária fazer reconhecimento de criminosos. Trago outro despacho para ir no dia 30 ao tribunal de Loures fazer não sei bem o quê.
A Mariana confrontou-me com a conversa do "somos todos iguais". Os adolescentes aproveitam todas as oportunidades para confrontar os pais. Ontem não tive como contraria-la. Tenho o objectivo claro na minha cabeça de os localizar e lhes partir os dentes. Peço desculpa mas a sede desta espera só se estancará na torrente.
Não tenho a certeza que hoje já tenha passado algum carro patrulha na Rua das Escolas.
Wednesday, September 28, 2005
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