Thursday, April 19, 2007

Mia Couto no Teatro Nacional D Maria II

Vinte e Zinco, no Salão Nobre de 25 de Abril a 1 de Julho
Numa pequena cidade do Norte de Moçambique, o 25 de Abril de 1974 é recebido de forma peculiar… O português Lourenço de Castro, inspector da PIDE, perturbado pela morte do pai, vive com a mãe, Margarida e com a tia Irene. Lourenço de Castro conhece o que é ser membro da PIDE em solo africano, essa «fabricação do medo» que mais não é do que o medo do próprio futuro. “Vinte e Zinco” é uma reflexão sobre o significado da Revolução e sobre as vidas cruzadas de estrangeiros que vivem em território colonial e aqueles que acreditam no poder da terra, o que ela aceita ou não. Oscilando entre dois tempos diferentes, o passado e o presente, mas também o tempo interior, as personagens agem e narram-se simultaneamente a si próprias, como se reordenando o tempo ele se pudesse corrigir. Nesta curta história de memórias, onde a literatura, a história e a ficção se entrelaçam, conta-se o arrivismo português nas colónias negras, a distância que separa os colonizados dos colonizadores.
Moçambique é a minha terra. Gostava de ir ver o Mia dramatizado.

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